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EPAMIG/ILCT contribuem para a evolução de produtos mais saudáveis

O Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), ligado à Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), possui relevantes contribuições para o setor laticinista do Brasil e da América Latina. Desde a sua fundação, em 1935, a instituição, localizada no município de Juiz de Fora, atua no desenvolvimento e transferência de tecnologias e na formação de técnicos em Leite e Derivados e capacitação de profissionais. Em 2009, em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora e a Embrapa Gado de Leite, criou o mestrado profissional em Ciência e Tecnologia de Leite e Derivados.

As pesquisas desenvolvidas pelo ILCT propõem novas tecnologias e melhoria de produtos e processos relacionados ao setor de leite e derivados. “Podemos citar, por exemplo, as adaptações de tecnologias de queijos europeus, como Gorgonzola, Morbier e outros para as nossas condições; estudos da qualidade do leite no Brasil (para não ficarmos na dependência da literatura europeia e norte-americana), desenvolvimento de novos produtos (bebida láctea, queijo Minas Padrão), processos para secagem de leite de cabras e, mais recentemente, o desenvolvimento de projetos de pesquisa com leite humano, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz”, exemplifica o chefe-geral do ILCT, Sebastião Tavares de Rezende.

A busca por produtos mais saudáveis e que agradem ao paladar do consumidor tem sido um ponto norteador dos trabalhos. “Nessa linha, podemos citar vários projetos inovadores, como o Kefirgerante, um produto fermentado de kefir com potencial probiótico desenvolvido pela EPAMIG ILCT, que aproveita o permeado de ultrafiltração, que é o último soro da indústria de laticínios, normalmente descartado, mas que ainda contém vitaminas, sais minerais e lactose”, aponta Sebastião.

Também com esse enfoque, os pesquisadores desenvolveram uma bebida láctea carbonatada e acidificada, conhecida como “Refrigerante do Bem”. Fabricada à base de soro de leite e enriquecida com luteína (substância natural, que previne doenças e lesões oculares, como a catarata e a degeneração macular), a bebida funcional apresenta elevado poder antioxidante. Trata-se, também de uma alternativa para o aproveitamento do soro do leite, que é um produto nutritivo, mas que quando mal descartado, possui alto potencial poluidor. Esse trabalho foi premiado durante a Mostra Inova Minas, realizada pela Fapemig no ano de 2016.

A adição de luteína ao queijo prato, no lugar do corante de urucum, também foi testada como uma alternativa que pode trazer benefícios para a saúde, sem alterar os hábitos da população. O projeto “Queijo para enxergar melhor”, foi o vencedor do Prêmio Revista Saúde. “Outras tecnologias para leites fermentados ou produtos não fermentados pro e prebióticos são constantemente estudadas e repassadas aos alunos durante as aulas de “aprender fazendo”, do curso técnico ou do nosso mestrado profissional”, afirma Sebastião.

Em harmonia com o modelo das pesquisas aplicadas realizadas pela EPAMIG, o Instituto busca gerar tecnologias ou adaptá-las às condições atuais, tanto para a agroindústria familiar como para pequenos, médios e grandes laticínios de Minas Gerais e do Brasil.

Dentre as linhas de pesquisa estão diversos projetos com queijos artesanais mineiros (QMA), que são de grande importância cultural e socioeconômica. “Nesse contexto, trabalhamos em estudos com embalagem ativa para QMA, banco de culturas endógenas, qualidade da água para queijarias artesanais, estudo das características e de condições de maturação de QMA, em diversas regiões produtoras no Estado”, acrescenta.

Fonte: Informativo Forlac








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